All that you can't leave behind
Foi só eu falar em cantar que o Leonardo e o Felipe já me deixaram encabulada... Afe meninos, lembra que eu disse que moooooooorro de vergonha de cantar em público??? Ué, cantar aqui não seria em público não??? Porém-contudo-todavia, por aqui o freguês tem sempre razão. Na primeira oportunidade, vou pedir ao meu super-irmão Marquinhos que me ajude a produzir uma cantiga para vocês. Ai que chique, né? Euzinha atendendo a pedidos!!!
Well, mas isso me faz lembrar de um 'causo' muito dos emocionantes que se passou comigo.Pois bem, quando eu conheci o Jr, há muito já não tocava em barzinhos e tal. Mas, em rodinhas de amigos sempre havia um pra me "dedurar" e assim ele ficou sabendo que eu cantava.
Durante todo o tempo em que a gente namorou, ele só me ouviu cantar uma única vez e por isso ficou de bronca comigo e sempre me dizia que eu já havia cantado para todo o mundo (quem dera!) menos pra ele. Imagina o tamanho do bico dele ó...
Entonces, quando a gente marcou o casório, eu pensei cá com meus botões se não seria uma boa oportunidade de me redimir. Falei com a maestrina que havia contratado e ela me olhou com aquele olhar desconfiado tipo "já vi essa história antes e não deu certo..." Tive que "matar a cobra e mostrar o pau" (essa expressão é um horror eu sei, mas não me veio outra à cabeça) e assim a convenci de que não haveria fiasco algum. Depois foi a vez de fazer capela para o Padre e também o convencer que eu não passaria mal, desabaria a chorar ou cantaria um sucesso do bonde do tigrão na casa do Senhor.
Na verdade, eu não tinha a mínima idéia como seria, afinal, eu nunca havia me casado antes, portanto, não poderia prever minha reação. Mas daí já era tarde, eu já havia inventado a moda e parti pro 'seja o que Deus quiser'.
Ensaiamos "Como é grande o meu amor por você", do Robertão, com piano, sax e violino. Ficou um desbunde.
Na hora combinada - ao final da cerimônia - enchi o peito e vamos que é tarde. Comecei e os músicos vieram atrás. Ouvir a minha voz ecoando pela nave da igreja me fez lembrar de que, quando crianças, eu e meu irmão cantávamos nas coroações do mês de Maria.
A reação das pessoas só sei dizer por ouvir contar, já que eu só tinha olhos para o Jr. Ele, por sua vez, desabou num pranto até então contido, mas numa emoção maravilhosa de se ver. Então se acalmou e curtiu o momento. Quando sai do transe, todos em volta choravam - até os homens, hôhô - e me olhavam como se eu fosse a Clara Nunes ressuscitada. A maestrina aplaudia, feliz da vida. Acho que foi um grande momento, para todos nós.
Na festa, abracei a causa e interpretei "Como Nossos Pais" para os nossos pais e padrinhos. Emendei com "Velha Infância" para o Jr e fechamos - com chave de ouro - com Walk On do U2, música que considero o tema desse meu amor imortal. Nessa última, botei o Jr na roda e assim finalizamos a minha participação de noiva cantante.
E assim seguimos vivendo, felizes para sempre... Só que agora ele continua reclamando: de que eu só canto para o Pipe. Eu aguento???
Well, mas isso me faz lembrar de um 'causo' muito dos emocionantes que se passou comigo.Pois bem, quando eu conheci o Jr, há muito já não tocava em barzinhos e tal. Mas, em rodinhas de amigos sempre havia um pra me "dedurar" e assim ele ficou sabendo que eu cantava.
Durante todo o tempo em que a gente namorou, ele só me ouviu cantar uma única vez e por isso ficou de bronca comigo e sempre me dizia que eu já havia cantado para todo o mundo (quem dera!) menos pra ele. Imagina o tamanho do bico dele ó...
Entonces, quando a gente marcou o casório, eu pensei cá com meus botões se não seria uma boa oportunidade de me redimir. Falei com a maestrina que havia contratado e ela me olhou com aquele olhar desconfiado tipo "já vi essa história antes e não deu certo..." Tive que "matar a cobra e mostrar o pau" (essa expressão é um horror eu sei, mas não me veio outra à cabeça) e assim a convenci de que não haveria fiasco algum. Depois foi a vez de fazer capela para o Padre e também o convencer que eu não passaria mal, desabaria a chorar ou cantaria um sucesso do bonde do tigrão na casa do Senhor.
Na verdade, eu não tinha a mínima idéia como seria, afinal, eu nunca havia me casado antes, portanto, não poderia prever minha reação. Mas daí já era tarde, eu já havia inventado a moda e parti pro 'seja o que Deus quiser'.
Ensaiamos "Como é grande o meu amor por você", do Robertão, com piano, sax e violino. Ficou um desbunde.
Na hora combinada - ao final da cerimônia - enchi o peito e vamos que é tarde. Comecei e os músicos vieram atrás. Ouvir a minha voz ecoando pela nave da igreja me fez lembrar de que, quando crianças, eu e meu irmão cantávamos nas coroações do mês de Maria.
A reação das pessoas só sei dizer por ouvir contar, já que eu só tinha olhos para o Jr. Ele, por sua vez, desabou num pranto até então contido, mas numa emoção maravilhosa de se ver. Então se acalmou e curtiu o momento. Quando sai do transe, todos em volta choravam - até os homens, hôhô - e me olhavam como se eu fosse a Clara Nunes ressuscitada. A maestrina aplaudia, feliz da vida. Acho que foi um grande momento, para todos nós.
Na festa, abracei a causa e interpretei "Como Nossos Pais" para os nossos pais e padrinhos. Emendei com "Velha Infância" para o Jr e fechamos - com chave de ouro - com Walk On do U2, música que considero o tema desse meu amor imortal. Nessa última, botei o Jr na roda e assim finalizamos a minha participação de noiva cantante.
E assim seguimos vivendo, felizes para sempre... Só que agora ele continua reclamando: de que eu só canto para o Pipe. Eu aguento???
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